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01/03/2024 - 17:35:00

Em reunião na Câmara, autoridades dizem que pico de dengue em Londrina ocorrerá no final de março e defendem vacinação 

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O secretário de Saúde de Londrina, Felippe Machado, e o chefe da Divisão de Vigilância em Saúde da 17ª Regional de Saúde, Felipe Assan Remondi, estimaram que o pico da dengue em Londrina ocorrerá no final deste mês. Machado chamou a atenção ainda para o baixo comparecimento das crianças às unidades de saúde para a vacinação contra a doença. Das 13 mil doses recebidas pelo município, número que cobre todas as crianças de 10 e 11 anos, até momento o Executivo aplicou pouco mais de 2,8 mil vacinas. As informações foram apresentadas na Câmara de Londrina, na tarde desta sexta-feira (1º), em reunião coordenada pela Comissão de Seguridade Social, formada pelas vereadoras Lenir de Assis (PT) e Mara Boca Aberta (sem partido), bem como pelo vereador Chavão (Patriota).

Presidente da Comissão de Seguridade Social, Lenir de Assis ressaltou a importância do envolvimento da população para conter a doença. “A ideia é que cada um de nós, de todas essas entidades aqui presentes, possa reproduzir essas informações. Vamos também levantar as leis que nós temos sobre multas para falta de cuidado das pessoas, para que a população também saiba de suas responsabilidades”, afirmou. Ela lembrou ainda que a Prefeitura lançou o Disque-Dengue (0800 400 1893), um canal de acesso para que a população denuncie locais críticos para a proliferação do Aedes aegypti, e o agendamento de vistorias. 

A reunião foi agendada para mobilização e conscientização sobre a proliferação do mosquito da dengue. Foram convidados o diretor do Centro de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Londrina (UEL), João Antonio Cyrino Zequi; o diretor do Hospital da Zona Sul, Geraldo Júnior Guilherme; o diretor do Hospital da Zona Norte, Reilly Alberto Aranda Lopes; além de integrantes de cooperativas de coleta de materiais recicláveis. “Passamos em 2022 e 2023 por grandes ondas de calor, não tivemos um inverno com grande queda de temperatura, o que amplia os casos de dengue. Normalmente nosso pico de dengue é em abril. Neste ano será em março. Devemos chegar ao pico daqui mais ou menos três semanas. Até lá podemos fazer muita coisa para reduzir o número de casos”, afirmou Felipe Assan Remondi, chefe da Divisão de Vigilância em Saúde da 17ª Regional de Saúde. Segundo ele, a zona Sul de Londrina é a região com a maior concentração de casos neste ano. “Temos um surto localizado na região sul e é lá que temos de priorizar os esforços e os recursos para o enfrentamento”, disse.

“Não adianta ter vacina e os pais não levarem os filhos para vacinar”, alertou o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado. Embora tenha chamado a atenção para a importância da imunização, Machado lembrou que o organismo começa a produzir anticorpos contra o vírus apenas após a segunda dose, que deve ser tomada 90 dias após a primeira. Por isso, ele afirmou que são necessárias ações imediatas para controlar o avanço da doença nas próximas semanas, eliminando os criadouros. Segundo ele, o cenário é muito mais preocupante do que no ano passado. “Não queremos transferir a responsabilidade do poder público para a sociedade, mas é um pedido de apoio”, disse. De acordo com o coordenador do Controle de Endemias da Secretaria de Saúde de Londrina, Nino Medeiros Ribas, o município tem 12.388 casos notificados, 3.220 casos confirmados, 6.241 em análise e 4 óbitos.

Mitos e cuidados

O diretor do Centro de Ciências Biológicas da UEL, João Antonio Cyrino Zequi, ressaltou que algumas medidas divulgadas como soluções para afastar e controlar o mosquito não têm eficácia, entre elas o plantio de citronela e a soltura de libélulas, que seriam predadoras do Aedes aegypti. “A libélula vive um local onde tem que ter um riacho com oxigênio. O Aedes não estará neste local. Então, não tem o encontro do predador com o mosquito, não funciona”, alertou. 

Sobre o cuidado com os pacientes infectados, o chefe da Divisão de Vigilância em Saúde da 17ª Regional de Saúde, Felipe Assan Remondi, lembrou que o tratamento da dengue é feito com sais de reidratação oral, ofertados nas unidades de saúde e disponíveis em farmácias. “Não vale soro caseiro, água com sal. Um paciente com 100 kg, precisa de 6,3 litros de líquido por dia. É muito líquido, não é uma adesão fácil. Deste total, 1/3 tem que ser obrigatoriamente de sal de reidratação oral, que pode obter na farmácia. Os outros 2/3 do tratamento podem ser de qualquer líquido”, destacou.

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