Criada no início de agosto
pela resolução 125/2019, de autoria do vereador José Roque Neto (PL), a
Comissão de Defesa dos Direitos e Bem-Estar da Pessoa Idosa da Câmara Municipal
de Londrina será composta pelos vereadores Roque Neto, como presidente; Eduardo
Tominaga (DEM), como vice; e Tio Douglas (PTB), como membro. As indicações
foram feitas pelo Colégio de Líderes, conforme determina o Regimento Interno do
Legislativo. Com a implantação do grupo, o Legislativo passa a ter 14 comissões
permanentes, que estudam os projetos de lei, dando-lhes parecer antes de serem levados
à votação em Plenário; recebem queixas de cidadãos e convocam secretários
municipais para prestarem esclarecimentos, entre outras atribuições.
Segundo José Roque Neto, a
resolução que instituiu a nova comissão prevê uma série de competências, como
investigar e denunciar à autoridade competente qualquer tipo de violação ou
ameaça aos direitos dos idosos e fiscalizar políticas e programas
governamentais relacionados a essa população. "A grande finalidade dessa
comissão é tentar cuidar dos idosos que nós temos na cidade de Londrina, que
hoje chegam a quase 70 mil. Temos muito acamados que estão sofrendo porque não
há ninguém para cuidar deles. Os centros geriátricos particulares são muito
caros. O município tem convênios com quatro asilos, mas eles estão
superlotados. Além disso, muitos idosos estão sendo maltratados dentro da
própria casa, às vezes sendo explorados", afirmou.
Ainda de acordo com Roque
Neto, uma das primeiras medidas que a comissão pretende tomar é visitar os
Centros de Convivência da Pessoa Idosa (CCIs). Vinculados à Secretaria
Municipal do Idoso, os CCIs oferecem atividades nas áreas de cidadania, lazer,
cultura, educação, convivência familiar e comunitária. Londrina conta com três
centros, nas regiões leste, oeste e norte do município. "Sabemos que há falta
de funcionários nesses centros. Vamos verificar a oferta de psicólogos,
assistentes sociais e outros profissionais para os atendimentos", diz.
Envelhecimento – A
Organização Mundial da Saúde (OMS) considera idoso todo indivíduo com 60 anos
ou mais. Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), o número de brasileiros acima de 65 anos deverá quadruplicar até o ano
de 2060.
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